Prêmios de amigos

terça-feira, novembro 15, 2011

Minha eterna "amadora" - Clarice Lispector.

Após dois dias, lendo um livro maravilhoso que todos  deveriam ler, "Literatura Infantil um guia para professores e promotores de leitura", da autora Vera Maria Tieztmann Silva, que faz uma crítica literária de autores como: Monteiro Lobato, Lylgia Bojunga, Sylvia Orthof, Ruth Rocha, Ana Maria Machado e Marina Colasanti.


Quando li o trecho do capítulo da pág 168 que falava sobre a Sylvia Orthof: (...) "exuberante, alegre, extrovertida, a autora se parecia com sua obra (ou seria o contrário?)", senti uma saudade muito grande da Clarice Lispector, pois esta também é a minha imprensão sobre ela. Parei o livro e resolvi reler alguns pensamentos da Clarice que me identifico muitíssimo. (...grifo nosso)

Agora compartilho com vocês.

Viver em sociedade é um desafio porque às vezes ficamos presos a determinadas normas que nos obrigam a seguir regras limitadoras do nosso ser ou do nosso não-ser...
Quero dizer com isso que nós temos, no mínimo, duas personalidades: a objetiva, que todos ao nosso redor conhece; e a subjetiva... Em alguns momentos, esta se mostra tão misteriosa que se perguntarmos - Quem somos? Não saberemos dizer ao certo!!!
Agora de uma coisa eu tenho certeza: sempre devemos ser autênticos, as pessoas precisam nos aceitar pelo que somos e não pelo que parecemos ser... Aqui reside o eterno conflito da aparência x essência. E você... O que pensa disso?


Que desafio, hein?
"... Nunca sofra por não ser uma coisa ou por sê-la..." (Perto do Coração Selvagem - p.55)


Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro.

E se me achar esquisita,
respeite também.
até eu fui obrigada a me respeitar.
Clarice Lispector



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